Thursday, June 13, 2013

A política do EU



Não é porque eu não sou gay que não posso (e devo) lutar pelo direitos deles serem tratados com respeito como qualquer ser humano. O fato de um homem ser homem não faz com quem ele não possa (e deva) lutar pela causa feminista. O fato de ter uma religião e acreditar no que ela prega não faz com que você deva faltar com respeito ou negue direitos a outras pessoas que não possuam mesma crença e também não dá a ninguém o direito de te ofender por conta do teu posicionamento e crença (ou falta dela). Não é porque sou mulher que devo querer ter filhos, gostar de usar maquiagem e salto alto. E nem é porque um homem é homem que ele não pode chorar e deve transar com qualquer mulher que "dê mole. Não é porque é negro(a) que é ladrão, faxineira, pobre ou mal educado.
Generalizar é a forma mais chula e não correta de impor padrões que não condizem com uma realidade do que é o ser humano física e psicologicamente (salvo raros casos onde é usada para explicações, como no texto e etc).
Válido lembrar, também, que não é porque o aborto fosse legalizado que você precisaria ser a favor, apenas respeite que cada um tem sua opção e o mesmo vale para o casamento homo, por exemplo, e tantas outras coisas. Você não é obrigado a concordar, a achar bonito ou a aplaudir mas você, é SIM, obrigado a ter respeito pelas escolhas alheias e a não discriminalizar as pessoas por conta disso, não precisa ser amigo (mas também é interessante não excluir totalmente essa opção, e SE a pessoa for MUITO legal
? Um ótimo amigo?) apenas respeite e não discriminalize.
Qualquer um está sujeito a ser pobre de espírito, ser ladrão, matar, roubar, ser mal educado, jogar lixo no chão, ter uma gravidez não planejado, seja esse ser humano rico, pobre, negro, branco, verde, gay, hétero, que não quer relações sexuais, que nasceu na favela, que nasceu no palácio e por aí vai.
Abro um parenteses para explicar que sim, algumas condições citadas podem influenciar teu pensamento e moral, mas, a mente humana é algo incrível, basta trabalhar nessa que pode-se mudar vários aspectos.
É uma introdução simples e até meio chulo mas é a mesma idéia com os protestos (e qualquer outra coisa que envolva a SOCIEDADE): não é porque eu não sou pobre ou miserável que não devo pensar que SIM um aumento de passagem de 20 centavos faz diferença pra muita gente e é absurdo e eu devo sim lutar por isso ou por qualquer coisa que eu acredite certo. Nem porque houve um protesto onde teve casos de vandalismo que todos o fazem ou que em todos casos de protestos há casos de vandalismo.
Tem gente esquecendo que a questão NÃO é sobre VOCÊ ou o que VOCÊ é e sim direitos que nós, como humanos e sociedade temos e a civilidade que todos deveriam exercer para que as coisas andassem nos eixos e de forma respeitosa. O buraco é bem mais embaixo da tua opinião própria, da tua condição física, social e financeira, do teu modo de criação, da tua religião, da tua raça, da tua opção sexual, do teu gênero, etc; então, por favor, parem de pensar apenas no mundo de vocês e no interesse de assuntos, escolhas e grupos TEUS e de tua convivência. Respeite,seja gentil, promova o respeito mútuo e a gentileza e seja respeitado e tratado com gentileza. É muito simples mas parece complicado demais para alguns seres humanos (que de humanitário, nada tem).


Wednesday, May 29, 2013

Resenha: O apanhador no campo de centeio



Sinopse (retirada do site da Livraria Cultura)
"Um garoto americano de 16 anos relata com suas próprias palavras as experiências que ele atravessa durante os tempos de escola e depois. Revela o que se passa em sua cabeça. O que será que um adolescente pensa sobre seus pais, professores e amigos?"

Li apenas a versão em português e eu já havia sido avisada que a tradução está relativamente "porca", "no duro". Vou ler em breve em inglês para fazer uma comparação.
Resolvi ler esse clássico, porque, bem, é um clássico, eu nunca tinha lido e o tema desse mês do desafio literário era "livros citados em filmes" e esse livro é citado no filme "As vantagens de ser invisível", o Charlie o lê como trabalho extra e adora.

Bem, eu esperava muito desse livro, já chegou a ser um dos livros mais lidos nos EUA, e confesso que tive uma leve decepção.
O livro é fininho, mas a linguagem dele é complicada, "no duro". Embora seja um livro YA(jovem adulto), não é o tipo de linguagem que eu goste de ler, embora mostre bastante sobre a história e o personagem principal: Holden Caulfield.
A hstória nada mais é que o Holden tentando entender a vida, a adolescência, porque as coisas acontecem desse jeito, tenta definir um rumo para a vida dele.
Acho que foi um "As vantagens de ser invisível" dessa época, mas a mim, particularmente, não atraiu muito, "no duro".
O Holden é bem confuso, oras apresentando rebeldia, oras apresentando doçura pelos seus pensamentos, não atitudes. Apesar de tudo achei a leitura do livro boa, é leve apesar das várias gírias e da linguagem do Holden que para mim foram forçadas demais porém acredito serem propositais pelo comportamento e personalidade dele. O livro que foi citado no filme "As vantagens de ser invisível" é também comparado com o livro que dá título ao filme, como um semelhante daquela época. Não achei bem assim porque achei muitas diferenças básicas de caráter entre o Holden e o Charlie. Acho que eu não estava na "vibe" do livro, "no duro", e que o livro é mais um daqueles livros que todo mundo coloca em um pedestal - e o livro nem vale tanto assim.

Escrita: 7/10
Capa: 3/10
História: 7,5/10
Personagens: 6/10
Nota final: 5,75 (bom)


Ps: quis dar uma de irônica colocando os "no duro". Quem leu ou ler vai entender o motivo :)


Tuesday, May 14, 2013

Eu amo os animais!



Então que essa semana uma notícia chocou o Rio Grande do Sul e o Brasil.
Uma mulher foi filmada torturando e incitando o filho a torturar um cachorrinho da raça poodle. O cachorrinho está bem, já tem outro dono, a mulher irá responder à policia civil e a notícia trouxe muitas pessoas indagando que a mulher era uma covarde, era terrível, que devemos ter amor aos animais.

E eu concordo com isso.
Mas não concordo com uma coisa. Que aliás me incomoda muito.

A mulher agiu de completa má índole, uma pessoa terrivel mesmo e ainda estava ensinando o filho a ser ruim, também.
Só que é fácil apontar o dedo para um ato covarde quando é dos outros, quando é filmado e quando é violento na forma mais simples e pura que nós conhecemos na socidade.

Infelizmente, muitos que se comoveram com a história do poodle também são covardes referentes a muitos animais e situações no dia a dia, sem perceber, claro que não em mesmo grau porém covardes do mesmo jeito.
Você é um covarde quando passa por um animal em situação de risco extremo (seja subdesnutrido, seja com algum ferimento grave) e o deixa ali, da mesma maneira.
Você é um covarde e ainda tortura seu animal quando não castra o mesmo, quando "obriga" o mesmo a ter filhotes, cria após cria, doando os filhotes para qualquer pessoa.
Você tortura seu animal quando não fornece todo auxílio necessário ao animal, como banhos, alimento, água, local para se movimentar, brincadeiras, consulta veterinária, vacinas, castração.
Ter um animal de estimação é muita responsabilidade. Eles sentem fome, frio, precisam de carinho, de cuidados. São um ser vivo como qualquer outro, inclusive como filhos, ou seja, devem ser tratados ao menos com o mínimo necessário para a sobrevivência do mesmo e com respeito. Se não tem condições financeiras de prover o básico, faça um favor a você e aos animais e não tenha. E não venham me dizer que vacina, anti-pulgas e castração são "luxos" ou "muito caros". Há diversas campanhas para comunidades e pessoas carentes, bem como ONGs e profissionais veterinários que cobram um serviço mais acessível e de igual qualidade para os que não tem tanta condição assim. A questão é até onde você se sente responsável por seu bichinho para deixar de comprar a tua comida favorita, um batom, economizar para levar o mesmo ao veterinário.

Eu acho muito legal mesmo que mais pessoas estão aderindo a causa animal. Vamos aderir sim, mas com consciência e responsabilidade, sem hipocrisia. Primeiro olhe pra você, promova a mudança que você quer no mundo em você para depois aplicá-la ao mundo do contrário não irá funcionar. É fácil ser uma "boa pessoa", é fácil "amar os animais" via internet, na frente de amigos, ser o maior fã dos animais mas negar auxilio ao seu próprio ou ao menos um pote de água a um animal de rua, uma atitude tão simples que muda tanto.

Outro ponto: amor não se compra, companhia fiel também não. Evite a compra de animais, prefira a adoção. Amor não tem credo, cor e nem raça, não é mesmo? Faça a mudança que quer no mundo e comece por você.

Wednesday, May 1, 2013

[RESENHA] Primavera num espelho partido

Sinopse "A história central de 'Primavera num espelho partido', do uruguaio Mario Benedetti gira em torno de Santiago, personagem condenado ao exílio interior numa prisão de seu próprio país, por ter participado da guerrilha urbana durante o período da ditadura militar no Uruguai, imposta de 1973 a 1985. Já sua mulher Graciela é obrigada a se mudar para a Argentina com Beatriz, sua filha pequena, e dom Rafael, seu sogro, para reconstruir a vida. Para o marido, detido em sua cela, é como se o tempo tivesse parado"


Outro livro que li um pouco sem vontade, não sei, estava meio sem "tesão" de ler o livro apenas pela sinopse.

Confesso que me surpreendi. O livro é sobre amores, perdas, uma história de amor que não é aquele conto de fadas. É em primeira pessoa, o que para alguns, pode se uma dificuldade. Eu gostei porque me aproximou mais das personagens. Amei os capítulos da Beatriz, foram os melhores. A vida das pessoas próximas do Santiago mudam muito enquanto a de Santiago permanece quase a mesma (embora ele passe a se conhecer mais e a compreender fatos de seu passado e de pessoas amadas com mais clareza).

O livro trata de perdas, de lealdade, de ditadura...não é leve mas também não é pesado. Recomendo para quem quer ler algo diferente.

Escrita: 8/10
Capa: 5/10
História: 7,5/10
Personagens: 7,5/10
Nota final: 7 (ótimo)

Monday, April 29, 2013

[ESPECIAL] John Green


Retirada do Google Images

Depois de sumir por conta das provas volto já com post hoje e outro que estou preparando para amanhã :)

John Green sofreu um "boom" com o lançamento do livro "A culpa é das estrelas" porém já havia lançado ótimas obras antes desse - e eu nem considero seu melhor livro. Possui 6 obras publicadas, sendo 4 solo e 2 em conjunto com outros autores e o gênero de seus livros é jovem adulto.
Embora os livros sejam YA, eles têm sempre uma semelhança: as personagens são relativamente "nerds" ou um pouco mais inteligente que a maioria. Só isso já me faz gostar mais dos livros, visto que livros com esse tipo de personagem peculiar são raros, geralmente, essa personagem é a chata e zoada da história, não o protagonista.


Ele possui um canal no youtube onde primeiro comunicava-se com seu irmão, Hank, agora tem um grande público que eles chamam de "nerdfighters". O canal vale muito a pena porque há postagens dos dois irmãos falando sobre diferentes assuntos, inclusive livros e Harry Potter.

Os livros que eu já li foram: "A culpa é das estrelas", "Quem é você, Alasca? (Looking for Alaska)" e "O Teorema Katherine". Felizmente li o "Quem é você, Alasca" em inglês, visto que muitos não estão gostando do livro e julgo que boa parte disso foi a tradução mais ou menos que os livros dele receberam, mas, esse é meu livro preferido dele, achei o mais "maduro" em relação as personagens e o meu está todo marcado. "O Teorema Katherine" foi bem traduzido apesar de ter vários anagramas conseguiram dar uma ótima tradução e achei a personagem principal parecida com o irmão de John, Hank. "A culpa é das estrelas" é um romance não romance, porque não é conto de fadas, é conturbado e fofo ao mesmo tempo. E um livro triste, muito triste.
Há muito contéudo sobre o autor e seus livros na internet, uma busca rápida e dá pra achar várias resenhas dos livros. Eu recomendo altamente a leitura em inglês, se você tem um conhecimento intermediário (nisso, entenda: consegue ler, por exemplo, Harry Potter, sem grandes dificuldades). O sucesso de John Green é justificável e merecido, são livros bons, gostosos de ler, com personagens que cativam e frases marcantes. Vou fazer uma resenha três-em-um dos livros que já li dele e comparar os pontos iguais, ressaltar as diferenças e mostar por quê ler cada um deles. No mais, fico no aguardo de um próximo lançamento dele, e espero conseguir comprar a cópia assinada dessa vez.








Thursday, April 18, 2013

[MEME] 18 de Abril Dia Nacional do Livro Infantil

Hoje é Dia Nacional do livro infantil e por isso resolvi "criar" esse meme :) Quem quiser participar basta fazer uma postagem-resposta linkando esse post do blog junto, bem simples!

O meme é para recomendar 3 livros infantis nas categorias:

1 - Primeiro livro que você leu (se leu quando criança, do contrário escolha o primeiro livro que leu que pode ser indicado para crianças).

2 - Escritor de literatura infantil nacional que admira e uma obra que recomenda do mesmo

3 - Um livro clássico infantil.

Caso alguém queira acrescentar alguma outra categoria, sinta-se a vontade!


1 - A Bolsa Amarela


Esse foi o primeiro livro que eu li, quando eu tinha 8 anos mas recomendo entre 8 a 15 anos. Conta a história da Raquel que tem três sonhos (não é spoiler!): ter nascido menino, crescer e virar escritora. Ela coloca suas idéias e desejos dentro da bolsa amarela que ganha de aniversário. O livro é fantástico, ajudou muito na minha formação pessoal. É um livro fininho, de leitura rápida e gostosa e acredito que não apenas crianças mas adultos deveriam ler esse livro!


2 - Maurício de Souza - Turma da Mônica

Ok, ele é cartunista mas foi o principal criador e roteirista da turminha por muitos anos - embora ainda seja roteirista, mas com menos frequência. A Turma da Mônica fez e faz parte da infância de várias crianças e acompanhou o desenvolvimento das mesmas. As histórias são sempre com lições de moral, divertidas, engraçadas, simples, curiosas e totalmente livre de preconceitos. O livro, ou melhor, gibi/história em quadrinho que eu mais recomendo são duas: as do Chico Bento e as que aparecem o gato Mingau, da Magali. Para as crianças que estão aprendendo a ler ou tendo um primeiro contato com a leitura, ou para aquelas que não gostam de ler gibis são a melhor forma de incentivar essa leitura.


3 - O Pequeno Príncipe

Pode parecer clichê escolher esse livro mas ele é um livro fantástico! Eu recomendo tanto para adultos quanto para crianças, todos deveriam ler esse livro. Cada vez que se lê há novas perspectivas sobre a história, as personagens, tudo, enfim, não é a toa que é um clássico da literatura infantil.
Tem um vídeo da Tati do canal tiny little things sobre o livro, muito bom e expressa bem meu sentimento sobre o livro.


Quem fizer o "meme" pode me mandar o link do seu post, vídeo, etc que eu publico nesse mesmo post :)


Aproveito esse post para informar que tem um sorteio acontecendo na página do blog. Para concorrer basta curtir a página, compartilhar alguma publicação em modo público e clicar nesse link . O vencedor será divulgado no dia 06.05 e levará um livro "As Crônicas de Nárnia - Volume Único".






Monday, April 15, 2013

Espelho vaidoso



A empresa Dove (isso, aquela que vende sabonetes) ontem lançou sua nova campanha pela Real Beleza, esse vídeo aqui (ativem as legendas na barrinha onde tem o "play", no segundo ícone na direita).
Infelizmente eu não fiquei surpresa por ver que nós, mulheres, nos achamos "inferiores" ao que as outras pessoas acham de nós, em um geral.
Enfatizo nas mulheres pois desde cedo somos influenciadas, a estar sempre bonitinha, arrumadinha, e "fulana, não brinque na lama, vai ficar suja e enfeiar teu vestido". Coisas desse tipo. As propagandas direcionadas ao público feminino também pecam por mostrarem sempre modelos magras demais, loiras, de olhos claros e por aí vai. Como se realmente eu só fosse ter pessoas atraídas por mim se tiver esse biótipo.
Essa campanha é muito importante para mostrar que todas essas outras propagandas que eu citei, de forma generalizada, estão erradas.
Não tem nada de errado em ser gorda, muito menos em ser magra. Não tem nada de errado sem ser musculosa. Isso se VOCÊ quer ser assim. Acho importante marcar bem isso. Existem muitas pessoas no mundo, por quê temos que criar um padrão para tudo, ainda mais algo tão particular como a beleza?
O que seriam dos gatos sphynx, por exemplo, se ninguém os achasse bonitos? Poderiam ser extintos. E eles são lindos, como qualquer outro gato e qualquer outro animal. A comparação com gatos pode soar estranha para alguns mas basta "googlear" para ver a particularidade da raça que citei. E entender que eles são, sim, lindos. Isso tudo para resumir uma coisa: eu sei que dói ser motivo de piada, de risadas, ser excluída por não ser igual ou não se encaixar em um padrão. Dói para caramba. Mais que isso só a dor de não ser nós mesmos. Isso vai corroendo a alma feito ácido. Eu confesso que eu já fui daquelas que riam de outras meninas por serem gordinhas ou por terem a tal monocelha por exemplo. E hoje eu me sinto muito, muito envergonhada disso. Eu nunca pratiquei bullying contra ninguém, mas, internamente, eu ria, ou tinha pensamentos preconceituosos com essas pessoas, que na realidade, não mereciam e mesmo que elas não saibam disso: meus sinceros desculpas por isso, eu era imatura demais pra enxergar o quão bonito é o mundo ser tão diferente.
O importante é que você se sinta bem consigo mesma. Mesmo que doa os comentários alheios. O mundo não tem padrão e você não tem que se encaixar. O mundo que tem aprender a cegar-se e então ter a visão clara. Cegar-se a ponto de que, cada pessoa que você conhecesse, você não visse uma foto sequer, pois não teria como, não pudesse ouvir a voz...mas essa pessoa era tão legal contigo, tão amável e gostava das mesmas coisas! Aí você consegue enxergar essa pessoa, e ela é tudo aquilo que, em termos de aparência física você debocha e acha feio. E agora, essa pessoa é realmente feia pra você? Duvido muito que seria.
A vaidade alheia é um problema e falta dela também. A alheia é que a pratica bullying, as pessoas conseguem ser tão egoístas e vaidosas consigo mesmas que não percebem o mal que podem causar a alguém por um comentário como "que feia", "tá gordinha, heim", a vaidade é tanta que vai além do respeito mútuo. E isso machuca. Não, isso não é ser sentimental, eu sinto muito. Isso é ser humano. E como humanos, acho que temos o direito de errar mas também de acertar. Acertar que todo mundo merece e deve-se ser respeitado. Mulheres, e pessoas em um geral que têm uma imagem inferior de si mesma(o): por favor, comecem a se respeitar. A respeitar o seu próprio sentimento em relação a você, ao que você sente, a quem você é. Torne-se vaidoso consigo mesmo, com seus feitos, com sua aparência e seus defeitos. E tente abrir a mente para isso, porque é difícil desprender-se. A mídia e a sociedade vêm com tudo, ditando o que devemos ou não usar, fazer, e como devemos ser. NÃO! Lave a alma de conceitos pequenos e aprenda a praticar a vaidade. Não é um pecado capital, é uma necessidade humana, ser vaidoso. Vaidoso com respeito, afinal, não tem nada melhor que se reconhecer lindo, se admirar e ser capaz de fazer isso com o próximo.


Clipe bacana da cantora P!nk sobre bullying e padrões: Perfect